domingo, 18 de janeiro de 2009

O Decreto da Verdade


Tínhamos e temos Razão.

Ufa! A Justiça existe e todos estamos ao alcance dela. Saiu o Decreto da Verdade; o número é 03/09, está datado de 09 de janeiro/09. Foi assinado pelo atual Prefeito que age conforme a Lei. Obrigado Dr. Júlio Lóssio, a FACAPE agora sente a segurança de ter um Prefeito que não apóia os desmandos, a perseguição, a tirania.

Valeu nosso clamor pela aplicação da Lei. Dissemos e provamos que a Diretora-presidente não cumpre a Lei Complementar 101 (Responsabilidade Fiscal), a Lei 4.320/64 e nem a Constituição Federal, agora imagine se ela cumpre o Estatuto da FACAPE/AEVSF.

Tá escrito no Decreto (anexo) que foi a nossa coragem de tomar a iniciativa que gerou a revogação. Então, estamos com a razão. Pleiteamos algo legal e, também, legítimo. É a vitória da ética contra a escuridão.

A revogação do instrumento ilegal que o ex-prefeito Odacy Amorim deu a Clemilda (e ainda premiou-a com um aumento de salário), sabe-se lá a custo de quê, deu a nós, que valorizamos o trabalho com ética e transparência, a sensação de que começamos uma nova era na FACAPE, onde a perseguição e a politicagem amoral ficaram pra traz.

Vamos agora começar um novo momento, rumo ao decoro. É hora de passarmos a limpo a história das acumulações de cargos. Neste sentido já disse na rádio e repito que meu cargo está à disposição do Prefeito Municipal, e faço questão de afastar-me das funções até que se tenha uma solução ao caso, desde que a professora Clemilda faça o mesmo.

É preciso também voltarmos a debater a carga horária de diretores, coordenadores acadêmicos e coordenadores técnicos. Trazer o professor e aluno ao fórum de debates, mostrar as implicações, vantagens e desvantagens. Da nossa parte não vemos a hora do desfecho; que vença a democracia e que a FACAPE seja preservada.

Investimentos feitos por ela (em tempo recorde) para compra de uma maquineta de leitura digital ainda podem ser úteis. Como sugestão podemos dizer que a maquineta pode ser útil na coleta do ponto dos cargos comissionados fantasmas ou no registro da quantidade de vezes em que o Consultor contratado que mora em Recife e ganha 10 mil/mês sem quase nunca sequer ir à FACAPE. Assim os professores que ganham quase R$ 1.300/mês poderão comparar seu esforço e sua importância para a gestão da atual diretora.

É amigo(a), a vida imita a arte. Em A Favorita vimos o desfecho da saga de Flora, pessoa que se fazia de simples e sincera para conquistar a confiança, mas com um objetivo bem definido e conquistado a qualquer preço, sem limites de qualquer ordem.

Na FACAPE não é diferente. Sonhos, planos, projetos e planejamento… E quando tudo estava pronto para decolar, aquela que recebeu a honra de conduzir a nau ordena que desçam os engenheiros, os professores, os alunos, os técnicos-administrativos (todos absolutamente competentes), e subam os arlequins, os rufiões e bufões, na ânsia de uma opereta dominada por cenas burlescas. Esqueceu que os saltimbancos e arrivistas que lhe estendem o tapete vermelho não eram amigos; seus sorrisos, salamaleques e a complacência cotidiana tem preço. Eram amigos do rei, digo, da "rainha". Decididamente não tem compromissos com a FACAPE.

Agora, as perguntas que não querem calar: aonde está a transparência? Aonde está a ética? Aonde está a integração? Aonde está a NOVA FACAPE? Ela ainda não veio… mas virá!!!


Prof. Agnaldo Batista

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